Não fosse pela vacina, doenças como poliomielite, sarampo, rubéola, tétano e coqueluche talvez continuassem a ser comuns hoje em dia. Hoje, muitos de nós passamos a conhecer esses males apenas por meio de histórias. Isso é mérito da evolução da cobertura vacinal e de todo o trabalho na Saúde nas últimas décadas.
Mas você sabe quantas vacinas precisa tomar? De acordo com o Calendário Nacional de Vacinação do Ministério da Saúde, ao longo da vida, uma pessoa necessita de 13 tipos de vacinas, sendo que algumas necessitam de reforço em duas ou três doses (Confira no final do texto as principais vacinas que uma pessoa deve tomar ao longo da vida).
Em Manaus, a prefeitura disponibiliza, de forma gratuita, 17 vacinas para prevenção de 15 doenças direcionadas desde aos recém-nascidos, até crianças, jovens, adultos e idosos.
Ao longo dos anos, essas ações permitiram que o país estivesse livre de doenças como a poliomielite, mesmo com o vírus da doença circulando em outros países. Novas gerações não vivenciaram surtos de uma série de doenças que podem levar à morte ou deixar sequelas graves para toda a vida.
Não podemos permitir que doenças como o sarampo voltem a ser um problema de saúde pública, o que já acontece em algumas cidades. O sarampo é uma doença cuja transmissão ocorre de forma direta, por meio de secreções expelidas ao tossir, espirrar, falar ou respirar. Por isso, é elevado o poder de contágio da doença. A vacinação é a única maneira de prevenir a doença.
Esta é uma responsabilidade de todos nós! Se você deixa de vacinar, não compromete apenas sua saúde, mas de toda uma população. É a vacinação da população que mantém o país livre de doenças!
Além disso, precisamos lembrar que não vacinar uma criança, dentro da faixa etária recomendada, representa um ato de violência, já que a imunização protege a pessoa contra doenças que podem levar ao óbito ou deixar sequelas irreversíveis.
A Poliomielite, por exemplo, causa a morte da criança ou sequelas motoras como: problemas e dores nas articulações; pé torto, conhecido como pé equino, em que a pessoa não consegue andar porque o calcanhar não encosta no chão; crescimento diferente das pernas; osteoporose; paralisia de uma das pernas; paralisia dos músculos da fala e da deglutição; além de dificuldade de falar; atrofia muscular; hipersensibilidade ao toque.
Pais e responsáveis também devem evitar expor as crianças recém-nascidas, que ainda não receberam as vacinas recomendadas, em locais como shoppings, onde há grande circulação de pessoas, com risco maior de transmissão de doenças.
Cartão de vacina
Todas as pessoas devem ter um Cartão de Vacinação atualizado. Este é o documento que comprova a situação vacinal do indivíduo e deve ser guardado junto aos demais documentos pessoais por toda a vida. Por meio dele, os profissionais de saúde podem fazer a avaliação sobre as vacinas que o paciente vai precisar receber ao longo dos anos.
As pessoas que perderam o cartão de vacinação devem procurar uma Unidade de Saúde para avaliação do histórico vacinal! É importante lembrar que a ausência do Cartão de Vacinação não é um impeditivo para vacinar!!!
Estes são apenas alguns exemplos do que a vacinação pode fazer por você. Eventuais reações como febre e dor local podem ocorrer após a aplicação de uma vacina, mas os benefícios da imunização são muito maiores que os riscos dessas reações temporárias. Além disso, todas passam por testes e são garantidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Lembre-se sempre: completar o esquema vacinal é essencial para garantir a proteção contra as doenças!
A lista com as 183 salas de vacina do município de Manaus pode ser acessada no site da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa): semsa.manaus.am.gov.br.
Vacina não é opção, é obrigação. Família protegida é família vacinada.
PRINCIPAIS VACINAS QUE UMA PESSOA |
BCG (Tuberculose): Dose única e deve ser tomada assim que a criança nasce. |
Hepatite B: Dose única e também deve ser tomada assim que a criança nasce. |
Penta (Difteria, Tétano, Coqueluche, Meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b e a Hepatite B.): 1ª dose deve ser tomada com 2 meses de idade. Segunda dose com 4 meses. Terceira dose com 6 meses de idade. Reforço com DTP com 15 meses de idade. Reforço com DTP com 4 anos de idade. |
Poliomelite: Mesmas doses e mesmo período da Penta. |
Pneumocócica: Primeira dose deve ser tomada com dois meses. Segunda dose com 4 meses. Terceira dose com 6 meses e reforço com um ano de idade. |
Rotavírus: São duas doses, a primeira com 2 meses e a segunda com 4 meses de idade. |
Meningocócica C: 1ª dose deve ser tomada com 3 meses. Segunda dose deve ser tomada com 5 meses de idade e por fim o reforço com 15 meses. |
Febre Amarela: 1ª dose com 9 meses. Reforço com 4 anos. Uma dose e um reforço na adolescência, a depender da situação vacinal. E uma dose mais um reforço a depender da situação vacinal na idade adulta. Para os idosos devem ser 3 doses a depender da situação vacinal. |
Hepatite A: Deve ser tomada uma dose com 1 ano de idade. |
HPV: Devem ser tomadas 3 doses entre os 9 e 11 anos. |
Tríplice Viral (Sarampo, caxumba e rubéola): 1ª dose deve ser tomada com um ano de idade. Na adolescência devem ser tomadas mais duas doses. E na idade adulta, até os 49 anos, deve se tomar mais uma dose. Tetra Viral (Sarampo, caxumba, rubéola e varicela): Deve ser tomada uma vez com um ano e três meses de idade. |
Dupla Adulto (Tétano e difteria): 1ª dose é na adolescência e ela deve ser reforçada a cada dez anos. |
Gestantes: As gestantes devem tomar as seguintes vacinas: Três doses de Hepatite B a depender situação vacinal. Elas também devem tomar três doses da dupla adulto. Por fim, elas devem se vacinar com a dTpa que protege a grávida de doenças como coqueluche, difteria e tétano. |