Cema recebe nova remessa de medicamentos do Kit Intubação

De acordo com o coordenador da Cema, Claudio Nogueira, a central de medicamentos possui estoque dos dois medicamentos suficientes para 30 dias.

Cema recebe nova remessa de medicamentos do Kit Intubação FOTO: Divulgação/SES-AM Notícia do dia 21/03/2021

A Central de Medicamentos do Amazonas (Cema), da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), recebeu entre quinta e sexta-feira (18 e 19/03) novas remessas de medicamentos do chamado “Kit Intubação”, adquiridos pelo Governo do Amazonas. Na quinta-feira, foram entregues 30 mil ampolas de Atracúrio (20 mil de 2,5 ml e 10 mil de 5 ml). Na sexta-feira, chegaram 12 mil Ampolas de Rocurônio. 

Os medicamentos são bloqueadores neuromusculares usados no relaxamento da musculatura nos processos de intubação orotraqueal (IOT), e estão entre os mais demandados durante a pandemia da Covid-19.

De acordo com o coordenador da Cema, Claudio Nogueira, a central de medicamentos possui estoque dos dois medicamentos suficientes para 30 dias. Os hospitais públicos também estão todos abastecidos com estoque para mais 20 ou 30 dias, dependendo da variação de hospitalizações e consumo dos itens.

A Cema ainda aguarda a entrega de 35 mil unidades de Atracúrio, última remessa de uma compra de 155 mil unidades, feita em fevereiro; assim como aguarda a entrega de 18 mil ampolas de Rocurônio, adquiridas das indústrias farmacêuticas produtoras, cujas remessas foram parceladas. Até o momento, os fornecedores cumpriram todos os prazos acordados.

Quanto aos sedativos, outra classe de medicamentos do Kit Intubação, a exemplo da Fentanila, Propofol, Midazolam e Morfina, a Cema tem estoques que podem variar de 20, 30 e 60 dias, a depender do consumo pelos hospitais, que também possuem estoque desses medicamentos. A SES-AM já providenciou novas aquisições de todos esses sedativos e aguarda a entrega por parte dos fornecedores. 

O coordenador da Cema reforça que mesmo com estoque seguro para o momento, é importante que a indústria farmacêutica reforce a produção, tendo em vista o aumento do consumo em todo o Brasil. 

 

 

“É importante que a sociedade e os órgãos de controle mantenham a pressão sobre as indústrias farmacêuticas, para que as mesmas priorizem esses medicamentos e aumentem a produção e distribuição para os estados brasileiros”, enfatizou Claudio Nogueira. E acrescentou que é preciso que se aumente o controle para a utilização racional de todos os insumos.