
Com a ausência no Festival e distante da ALEAM, Brena Dianná vai perdendo espaço político. Aquela estrutura pesada que teve em 2024, com apoio do Estado e do União Brasil, dificilmente vai se repetir. O jogo mudou. Os aliados também.
Política é como uma boa partida de futebol: tem hora que empolga e tem hora que silência.
Além de tudo isso, tem um detalhe que pesa, e muito, para o futuro de Brena Dianná: Wilson Lima será candidato ao Senado Federal em 2026. E, para isso, ele vai precisar montar um palanque bem mais amplo, com vários candidatos à reeleição para a ALEAM e para a Câmara Federal, tanto em Parintins quanto em outros municípios do Baixo Amazonas.
Ou seja: aquele cenário de “estrutura exclusiva”, que Brena teve em 2024 com apoio do União Brasil e do governo, não vai mais se repetir. O governador terá que dividir o bolo com outros aliados estratégicos e, nesse novo arranjo, Brena vai ficando sem espaço — nem estrutural, nem político.
Mandato se conquista com três coisas importantes: votos, apoio político e estrutura de campanha.
Tentando manter um palanque permanente da derrota
Brena Dianná parece não estar disposta a fazer uma leitura realista do momento político e nem seus mentores. Nesta semana, ela voltou à cena como de costume: no estilo “bolsonarista raiz”, apareceu em vídeo atacando adversários, tentando forçar um clima de palanque eleitoral permanente.
Vai até estrear como apresentadora de programa de TV, posando como porta-voz dos menos favorecidos, mas todo mundo já sacou que os objetivos são puramente eleitorais.
Ações são sempre importante, mas sem a dosagem necessária, pode jogar água na canoa.
Afinal, o jogo eleitoral só começa mesmo no segundo trimestre de 2026. E quem entra na arena antes da hora, como "franca atiradora", acaba virando alvo fácil. Especialmente quando carrega temas delicados, como as polêmicas do tal "QG do Crime da Disney", denúncias de funcionários fantasmas seus parentes, além do eterno questionamento sobre residir em Manaus e não em Parintins e sua função de coordenadora do Calha no Baixo Amazonas.