O carnaval da cidade de Parintins (Carnailha) poderá não ser mais realizado entre os dias 15 e 17 de fevereiro, caso não aja intervenção financeira da Secretaria Estadual de Cultura do Estado (SEC), que tem a frente Robério Braga. O evento, na qual são envolvidos mais de 25 blocos cresceu e tem gasto em media de 1 milhão e duzentos mil reais entre logística, estrutura das arquibancadas, iluminação, sonorização e segurança. Ano passado, o estado investiu 1 milhão na festa momesca. O prefeito Alexandre da Carbrás (PSD), em entrevista a Rádio Clube e Rádio Alvorada nesta quinta-feira (22.1), confirmou que em decorrência da crise econômica que afeta o Brasil, o Amazonas e a cidade de Parintins a festa está ameaçada. “Estamos aguardando um posicionamento do estado. Sozinho a prefeitura não pode realizar o evento. O estado, assim como o governo federal estão com metas de cortes de gastos devido à crise e entendemos esse momento”, disse.
Alexandre deveria encontrar o governador José Melo (PROS) para tratar sobre o tema, no começa da semana, mas em decorrência do falecimento de dona Osmarina Melo (mãe do governador) na última segunda-feira, a audiência não foi realizada. Como poucos blocos da Ilha têm organização de mobilidade em busca de alternativas financeiras e sem patrocinadores privados, a situação se agrava ainda mais.
Ano passado os foliões saíram nos blocos: Nós Somos o que Vocês já Sabem; Os Papudinhos; Invasão da Folia. Chave dos Irreverentes: Os Piratas, Amor e Cana, Entre Tapas e Beijos, As Tiazinhas, Pantera Cor de Rosa, Estou Contigo e Não Abro, Os Hippies,Chitara da Chapada,Os Belezuras,Lagarto Salgado. Blocos da Chave A: Mocidade Unida do São Benedito, Os Metralhas, Os Titãs, Império do Palmares, KAM. Chave Especial: Cruz de Malta,Fax Clube,Unidos do Itaúna,Rubro Negro, Bad Boy e Ursos Polares.