O réveillon de 2016 finalizou o ciclo da gestão de Alexandre da Carbrás (PSD) e Carmona Oliveira (PMDB) à frente da Prefeitura mais importante do interior do Estado do Amazonas. Eleitos em outubro de 2012 com mais de 21 mil votos numa onda de otimismo, após campanha de dois anos popularesca na TV, a administração dos sonhos acabou ainda em 2013 com a briga entre o prefeito e o vice.
A duras penas sobreviveu em 2014 e 2015. Em 2016 ficou apenas entre a emergência e a UTI. Com esporádicas altas médicas, como a implantação da Secretaria da Mulher. O encerramento da gestão tem danos ainda não previsíveis tanto para Alexandre da Carbrás como Carmona Oliveira, pois se o primeiro era causado de mácula administrativa, o segundo por omissão também sai marcado pelo povo.
Os erros cometidos o tempo dirá se foram só deles ou também de quem os aconselhava durante o período a frente da Prefeitura de Parintins. Os acertos como o início da Obra da Paraíba e parcas entregas de escolas na zona rural o tempo poderá dar-lhe-á os créditos.
A senhora crise tão conclamada para justificar as mazelas de Parintins não mais acompanhará Alexandre e Carmona. O sonho de administrar Parintins parece ter virado pesadelo, porque a população nesses mais de mil e quatrocentos dias de governo teve a sensação de que o prefeito treinou tão bem para a campanha política, mas não se preparou para governar os diversos problemas que outrora denunciavam.
Se piores governantes ou não, a história não deixará passar em branco.
PARINTINS AMAZONAS
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