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Notícia do dia 27/12/2023
DA REDAÇÃO: De olho nos primeiros passos rumo a uma boa reeleição, mais da metade dos vereadores da Câmara Municipal de Parintins pretende mudar de partido. Oficialmente, eles não abordam o tema, mas nos bastidores é certo que, entre os dias 6 de março e 6 de abril de 2024, quando abre a "janela partidária" ou janela de migração partidária, ocorrerão as mudanças.
A janela partidária é um período de 30 dias no qual parlamentares com cargos de vereador, deputados estaduais, deputados federais e senadores podem trocar de partido sem o risco de perderem seus mandatos. Como a eleição de 2024 é municipal, é a oportunidade aguardada pelos vereadores.
Da Ilha de Tupinambanara, estão prestes a deixar seus atuais respectivos partidos os vereadores Babá Tupinambá (PTD), Massilon Cursino (Republicanos), Mateus Assayag (PL), Naldo Lima (Solidariedade), Vanessa Gonçalves (PP), Alex Garcia (PSD) e Telo Pinto (PSDB).
O vereador Cabo Linhares, que foi reeleito em 2020 pelo Patriotas, deve ingressar no agora chamado Partido Renovação Democrática (PRD), pois o Tribunal Superior Eleitoral deferiu, em 11 de novembro de 2023, a fusão partidária do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e do Patriota. No entanto, Cabo Linhares está avaliando o cenário antes de tomar uma decisão definitiva.
O vereador Tião Teixeira, que está na Secretaria Municipal de Produção, e seu suplente, Afonso Caburi, aguardarão até a data limite, pois ambos pertencem ao antigo DEM, que hoje é União Brasil. O PSC que tem Flávio Farias é outro partido que pode ficar sem representante na CMP a partir do mês de abril do ano que vem. Lembrar que o TSE aprovou a incorporação do Partido Social Cristão (PSC) pelo Podemos (Pode). Então Flávio pode assinar filiação a qualquer partido, sem necessáriamente aguardar a janela partidária.
As vereadoras Brena Dianá, do União Brasil, e Márcia Baranda, do MDB, pré-candidatas à prefeitura de Parintins, deverão avaliar o cenário da pré-campanha para decidir os próximos passos ou permanecer filiadas.
O vereador Fernando Menezes aguardará os novos nomes que ingressarão no Republicanos para definir a estratégia. Ele afirma não ter receio de disputar, mas ressalta que o partido precisa contar com um quadro forte e somar nos cálculos dos Quocientes Eleitoral (QE) e Partidário (QP). Afinal, de nada adianta Fernando Menezes ser bem votado se o partido não somar votos.
O candidato ou candidata que concorre numa disputa pela prefeitura precisa contar com nomes de destaque e agregadores para a Câmara, pois esses fortalecem o contato e a aproximação com o eleitor.
Texto: Hudson Lima jornalista DRT 0001658-AM
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