FOTO: Divulgação/Assessoria
Notícia do dia 11/11/2025
O Plano Estadual de Bioeconomia do Amazonas foi lançado, na manhã desta terça-feira (11/11), em Belém, cidade-sede da COP 30. Construído a partir do diálogo entre população e especialistas, o plano contou, durante sua elaboração, com uma plataforma digital inédita no estado, idealizada por uma startup amazonense e com apoio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti).
A plataforma foi criada com base em uma Inteligência Artificial Generativa, que buscou reunir contribuições de cidadãos, pesquisadores, empreendedores, instituições e organizações sociais para consolidar um modelo de desenvolvimento sustentável. Ao longo da elaboração do plano, as sugestões puderam ser enviadas de forma online pela pelo site oficial: https://bioeconomiadoamazonas.com.br.
O uso da tecnologia em um papel fundamental, como a construção de um plano que coloca a biodiversidade no centro da discussão, tem o objetivo de apresentar os recursos tecnológicos como aliados quando se fala de soluções climáticas.
“Isso representa um marco na área de Inovação no Amazonas, pois faz essa conexão entre as startups e o Governo do Estado. É apenas um primeiro passo para que todo o arcabouço tecnológico que temos conhecimento seja utilizado para acelerar processos e promover benefícios para a população”, destacou o CoFounder da Btracer, Marcio Pessoa.

Plano de Bioeconomia Estadual
O Plano de Bioeconomia Estadual é um trabalho conjunto do Governo do Amazonas, que contou com apoio de consultorias especializadas e parcerias estratégicas. Apresentado na COP 30, o projeto mostra a referência das ações do estado para o enfrentamento das mudanças climáticas, geração de oportunidades e valorização da floresta em pé.
O plano está estruturado em cinco eixos fundamentais: Governança; Descarbonização e Energia Renovável; Pessoas e Cultura; Ecossistema de Negócios; e Patrimônio Cultural e Genético.
A bioeconomia desempenha um papel importante na preservação ambiental. Por meio dela, é possível promover uma gestão eficiente de recursos naturais através da inovação, criando soluções que respeitam os ciclos naturais, valorizam os saberes locais e geram oportunidades sustentáveis.