Fotos: Filipe Jazz e Joel Arthus - DICOM TCE-AM
Notícia do dia 01/12/2025
Neste 1º de dezembro, a conselheira-presidente Yara Amazônia Lins inicia um novo biênio à frente do Tribunal de Contas do Amazonas. Em sua terceira presidência, ela consolida uma trajetória marcada por entregas e, ao mesmo tempo, projeta um período em que o TCE-AM estará ainda mais atento às complexidades do Estado, mais ágil diante das demandas sociais e mais presente nos espaços onde a administração pública acontece.
Ao anunciar as diretrizes que nortearão o ciclo 2026–2027, Yara Lins indica três pilares que irão estruturar o trabalho da Corte: celeridade, concomitância e inteligência. Celeridade para que o Tribunal responda no tempo em que a sociedade precisa. Concomitância para que o controle externo caminhe ao lado da gestão e antecipe soluções. Inteligência para que tecnologia, dados e especialização técnica atuem em favor de decisões mais consistentes e eficientes.
“Ao iniciarmos este novo ciclo, reafirmo que as instituições públicas precisam entregar respostas concretas. Não há confiança sem transparência, nem transparência sem compromisso diário com a sociedade”, destacou a presidente.

Presença
A presença institucional será ampliada logo no início da gestão. O projeto “Focogestão”, que já vem sendo estruturado, vai reforçar uma dinâmica integrada de auditorias e fiscalizações. Em vez de ciclos isolados, as equipes vão passar a atuar de forma articulada e contínua, acompanhando de perto as políticas públicas em execução, e, quando necessário, ajustando rotas e antecipando riscos que impactam a vida da população.
No interior do Amazonas, a presença do TCE-AM irá se ampliar por meio do “Aproxima TCE – Interiorização, Educação e Governança em Contas Públicas”. A estratégia é consolidar um modelo de atuação que não apenas visite municípios, mas crie redes permanentes de cooperação, levando orientação técnica contínua e aproximando o cidadão do seu direito ao controle.
Eficiência
A busca por eficiência também se materializa com o “Decisão Ágil Amazonas”, que estabelece critérios objetivos de priorização e acompanhamento dos processos. Cada demanda vai passar a ser monitorada por indicadores alinhados ao impacto social. A ideia é conferir previsibilidade ao julgamento e reforçar ainda mais a transparência das decisões da Corte.
No campo da governança interna, o “Integra Contas-AM” estará pronto para padronizar os entendimentos plenários, de forma a fortalecer a coerência jurisprudencial. O objetivo com este projeto é diminuir incertezas para gestores e para a sociedade, além de orientar melhor o fluxo de julgamentos.
A eficiência também alcança os servidores que dedicaram suas vidas ao serviço público. Por meio do “Otimiza AM — Instrução Massiva de Aposentadorias”, o Tribunal já vem se organizando para implementar modelos de triagem e instrução especializados, permitindo que processos sensíveis de aposentadoria avancem com segurança e respeito à trajetória de cada servidor.
Com esses pilares já definidos no início da nova presidência, o Tribunal se reposiciona. Não como órgão que pune, mas como instituição que previne, educa, orienta e corrige antes que os danos se tornem irreversíveis. Um TCE-AM que não observa de longe, mas participa do fluxo da administração pública com maturidade técnica, escuta qualificada e firmeza institucional.